O fim da mídia impressa

Hoje já se lê jornal em Tablets, algo tão normal para a nova geração e um sonho para os mais velhos.Tudo é muito veloz. As notícias não vem mais a cavalo, ela estão nas nuvens e nós acessamos a todo momento e em qualquer lugar.

A nostalgia de ler um jornal sentado  numa poltrona ao sabor de um bom café da manhã, sentindo o cheiro das páginas nas mãos está acabando. Foi através dos jornais impressos que o homem teve a oportunidade de estar atualizado e informado sobre tudo e todos. Lembro da cena do meu avô sentado na sua cadeira de balanço na sala debaixo de uma luminária de pé lendo seu jornal logo pela manhã. A sua sabedoria me encantava. Ele era o que chamávamos de um formador de opinião.
 

O mundo mudou em uma velocidade espantosa. Eu não consigo mais ler um jornal impresso sem sair com a frustração de não ter visto nada novo. O terrível gosto de pão amanhecido. A mídia vem se transformando e, infelizmente, a mídia impressa não tem como acompanhar o ritmo da informação virtual.

Os defensores do jornal de papel dirão: "A mídia impressa jornal resistiu ao Radio e a Televisão e não acabou". Num futuro bem próximo os jornais impressos irão acabar. As empresas jornalísticas não terão condições de sustentar o custo diário de impressão e distribuição com a expressiva queda dos assinantes e anunciantes.

Hoje já não justifica usar papel, madeira, derrubar árvores para uma leitura diária e depois lixo. Os analistas estimam que em países desenvolvidos, o jornal impresso acabará em 10 anos. Acredito que no Brasil, dure no máximo 20 anos.  E esse fato, que nos parece tão alarmante, já não faz parte do cotidiano trivial dos meus filhos.

Diariamente convido meu filho a ler o jornal pela manhã e ele diz: "Pai já vi este assunto na internet".

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