Eleitor ou Paciente
As eleições chegaram ao fim. O grande vitorioso foi a democracia brasileira que com uma atitude passifica de um povo que se comporta publicamente ordeiro, mas no privado nem tanto, fez a suas escolhas para os próximos quatros anos.
Os problemas das cidades são muito semelhantes. A saúde publica mostra ser o maior calcanhar de aquiles que a sociedade moderna vive. Durante a campanha uma pessoa próxima a mim teve uma crise do que acreditamos ser pedras na vesícula e foi em busca de uma assistência médica pelo SUS em um pronto atendimento de um hospital da rede. Após algumas horas de espera foi encaminhada a uma médica que fez uma analise clinica da situação e disse que necessitava de um exame de imagem através de ultrassom para confirmar suas suspeitas. Como ela avaliou como um estado não critico, disse ao paciente para buscar o posto de saúde próximo de sua residência para agendar com um especialista gastro e depois agendar um exame.
Na busca de uma consulta descobriu que sua espera para um diagnóstico médico com o exame de ultrassom deve demorar algo em torno de 10 meses. Caso tenha sorte de não ser desmarcado durante a espera.
Como o número de pacientes que precisam de assistência é baixo perto dos número de eleitores o impacto nas eleições é sempre irrisório diante do caos que vivemos hoje na saúde publica brasileira. As eleições se comportam de acordo com o que chamo de empatia popular. Quando o candidato cai no gosto nada destrói sua reputação. Por outro lado quando cria rejeição nem toda maquina governamental é capaz de eleger. Foi o que aconteceu com José Serra em São Paulo e Edson Giroto em Campo Grande. O candidato Haddad não foi eleito e sim José Serra rejeitado. Bernal não foi eleito e sim Giroto rejeitado.
Os governantes se comportam como os operadores de telefonia móvel, desprezam os problemas pois sabem que seus pacientes não tem outra opção a não ser ficar na fila. A sua perda é percentualmente baixa perto do todo.
Durante 16 anos a capital do estado do matogrosso do sul foi governada por médicos. O leitor imagina que a cidade deva ter hoje a melhor estrutura de saúde do país. Ledo engano. A cidade convive com um absurdo de um abandono hospitalar onde o principal hospital é uma instituição filantrópica sob intervenção do município que ao longo do processo só agravaram as disputas internas e o desrespeito a população.
Os problemas das cidades são muito semelhantes. A saúde publica mostra ser o maior calcanhar de aquiles que a sociedade moderna vive. Durante a campanha uma pessoa próxima a mim teve uma crise do que acreditamos ser pedras na vesícula e foi em busca de uma assistência médica pelo SUS em um pronto atendimento de um hospital da rede. Após algumas horas de espera foi encaminhada a uma médica que fez uma analise clinica da situação e disse que necessitava de um exame de imagem através de ultrassom para confirmar suas suspeitas. Como ela avaliou como um estado não critico, disse ao paciente para buscar o posto de saúde próximo de sua residência para agendar com um especialista gastro e depois agendar um exame.
Na busca de uma consulta descobriu que sua espera para um diagnóstico médico com o exame de ultrassom deve demorar algo em torno de 10 meses. Caso tenha sorte de não ser desmarcado durante a espera.
Como o número de pacientes que precisam de assistência é baixo perto dos número de eleitores o impacto nas eleições é sempre irrisório diante do caos que vivemos hoje na saúde publica brasileira. As eleições se comportam de acordo com o que chamo de empatia popular. Quando o candidato cai no gosto nada destrói sua reputação. Por outro lado quando cria rejeição nem toda maquina governamental é capaz de eleger. Foi o que aconteceu com José Serra em São Paulo e Edson Giroto em Campo Grande. O candidato Haddad não foi eleito e sim José Serra rejeitado. Bernal não foi eleito e sim Giroto rejeitado.
Os governantes se comportam como os operadores de telefonia móvel, desprezam os problemas pois sabem que seus pacientes não tem outra opção a não ser ficar na fila. A sua perda é percentualmente baixa perto do todo.
Durante 16 anos a capital do estado do matogrosso do sul foi governada por médicos. O leitor imagina que a cidade deva ter hoje a melhor estrutura de saúde do país. Ledo engano. A cidade convive com um absurdo de um abandono hospitalar onde o principal hospital é uma instituição filantrópica sob intervenção do município que ao longo do processo só agravaram as disputas internas e o desrespeito a população.
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