O modelo fracassou
O Brasil passa novamente por um momento muito delicado. Estamos com baixo crescimento econômico, a inflação tem mostrado suas garras, principalmente para baixa renda, os investimentos estão sendo repensados, vivemos uma queda de braço cambial, e o mercado passa a querer reavaliar nossos riscos.
Somos um país pouco competitivo, apesar do nosso potencial de ser competitivo. Temos clima favorável, extensão territorial, forte agronegócio, e abundancia de extrativismo mineral.
O que falta então? O problema fundamental é a educação formal. A falta de preparo intelectual reduz as oportunidades. Precisamos de melhores políticos, administradores, médicos, engenheiros, professores, etc.
O destaque ainda é a ineficiência burocrática. Vivemos atrelados a um coronelismo sistemático onde as dificuldades são criadas para se "vender" facilidades. Estima-se que uma empresa de grande porte necessita dedicar 2.600 horas por ano para atender a burocracia do sistema tributário brasileiro.
Em 2006 o foi criado um modelo tributário de inclusão para retira as microempresas da informalidade, o regime tributário chamado de Simples. Empresa com faturamento até 3,6 milhões de reais por ano pagam menos impostos e têm regras tributárias de melhor compreensão e gestão. O problema esta quando a empresa passa a ter um faturamento superior ao limite do simples. Isto leva a conviver com mais de 11 milhões de combinações e conflitos que empurram para uma inadimplência instantânea, 62% das empresas que saem do regime Simples ficam inadimplentes em até dois anos. As micros e pequenas empresas não tem como assumir o ônus de manter uma estrutura especializada em gestão tributária.
Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário 33% das empresas brasileiras que fecham as portas alegam não ter conseguido pagar impostos e obter créditos.
Por outro lado empresário inescrupulosos utilizam da burocracia para pratica de ilícitos alimentado a fúria do fisco que penaliza o bom pagador. Esta postura fez surgir no mercado empresa especializadas em recuperação de crédito para instituições financeiras. Empresários utilizam mecanismos de empresas sediadas em paraísos fiscais que passam a gerir patrimônio dos empresários dando calote ao fisco e as instituições financeiras.
O Brasil necessita urgente repensar o pacto federativo e o sistema de arrecadação e redistribuição dos recursos sob pena de deixar a sua oportunidade passar e assistir novamente as outras economias ocuparem um espaço que deveria ser seu. O atual governo é lento no aprendizado e vem colecionando fracassos sucessivos. Nos últimos anos, o BNDES torrou mais de 40 bilhões de reais para crias gigantes brasileiros com resultados pífios. O mais emblemático foi o chamado grupo EBX que recebeu mais de 10,4 bilhões de reais e naufragou.
A insatisfação da população foi medida nas ruas. Infelizmente nossa miopia não permitiu ver alem dos nossos umbigos. Trocamos o certo pelo incerto.
Somos um país pouco competitivo, apesar do nosso potencial de ser competitivo. Temos clima favorável, extensão territorial, forte agronegócio, e abundancia de extrativismo mineral.
O que falta então? O problema fundamental é a educação formal. A falta de preparo intelectual reduz as oportunidades. Precisamos de melhores políticos, administradores, médicos, engenheiros, professores, etc.
O destaque ainda é a ineficiência burocrática. Vivemos atrelados a um coronelismo sistemático onde as dificuldades são criadas para se "vender" facilidades. Estima-se que uma empresa de grande porte necessita dedicar 2.600 horas por ano para atender a burocracia do sistema tributário brasileiro.
Em 2006 o foi criado um modelo tributário de inclusão para retira as microempresas da informalidade, o regime tributário chamado de Simples. Empresa com faturamento até 3,6 milhões de reais por ano pagam menos impostos e têm regras tributárias de melhor compreensão e gestão. O problema esta quando a empresa passa a ter um faturamento superior ao limite do simples. Isto leva a conviver com mais de 11 milhões de combinações e conflitos que empurram para uma inadimplência instantânea, 62% das empresas que saem do regime Simples ficam inadimplentes em até dois anos. As micros e pequenas empresas não tem como assumir o ônus de manter uma estrutura especializada em gestão tributária.
Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário 33% das empresas brasileiras que fecham as portas alegam não ter conseguido pagar impostos e obter créditos.
Por outro lado empresário inescrupulosos utilizam da burocracia para pratica de ilícitos alimentado a fúria do fisco que penaliza o bom pagador. Esta postura fez surgir no mercado empresa especializadas em recuperação de crédito para instituições financeiras. Empresários utilizam mecanismos de empresas sediadas em paraísos fiscais que passam a gerir patrimônio dos empresários dando calote ao fisco e as instituições financeiras.
O Brasil necessita urgente repensar o pacto federativo e o sistema de arrecadação e redistribuição dos recursos sob pena de deixar a sua oportunidade passar e assistir novamente as outras economias ocuparem um espaço que deveria ser seu. O atual governo é lento no aprendizado e vem colecionando fracassos sucessivos. Nos últimos anos, o BNDES torrou mais de 40 bilhões de reais para crias gigantes brasileiros com resultados pífios. O mais emblemático foi o chamado grupo EBX que recebeu mais de 10,4 bilhões de reais e naufragou.
A insatisfação da população foi medida nas ruas. Infelizmente nossa miopia não permitiu ver alem dos nossos umbigos. Trocamos o certo pelo incerto.
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