A perda do Foco - TAM Linhas aéreas

A história da evolução da TAM linhas áreas se confunde com a história da própria aviação comercial brasileira. A empresa já foi desacreditada e alvo de duras críticas, mas não se deixou abalar, pelo contrário, driblou as crises e cresceu, ocupando o posto atual de maior companhia aérea do país. Por trás de toda essa trajetória de superação, sucesso e crescimento, está a mente de um empresário brilhante: o Comandante Rolim Amaro. Com uma visão revolucionária e uma história de vida surpreendente, ele deu asas a um sonho e construiu em pouco mais de duas décadas uma das empresas mais bem sucedidas do Brasil.


A partir da década de 70 a empresa não parou mais de crescer, apostando num diferencial: o conceito do "espírito de servir", que revolucionou a forma de tratar o cliente na aviação comercial, tornando-se referência no Brasil e no mundo. Graças ao pioneirismo estratégico, em 1996, marca o início das operações em todo o território nacional. A presença do comandante na porta das aeronaves para recepcionar os passageiros e o inconfundível tapete vermelho no acesso para a escada de embarque passam a fazer parte do tratamento diferenciado oferecido pela TAM.

Trágicos acidentes iriam marcar a história da companhia aérea: o vôo 402 que matou 99 pessoas em outubro de 1996 e o vôo 3054 com 199 vítimas em julho de 2007.


Há 31 anos no mercado, a TAM manteve nos seus pilares a política de posicionamento do Comandante Rolim como foco central para driblar a concorrência e as dificuldades. Suas regras básicas: 1ª Regra: o cliente sempre tem razão. 2ª Regra: quando o cliente estiver errado, releia a 1ª regra.

Na TAM, todos os funcionários, da telefonista ao presidente, são orientados a resolver todo e qualquer problema que o cliente possa ter. Descentralizar nas decisões e centralizar nas estratégias são os ingredientes que a empresa sempre apostou.

Com sábias palavras Rolim Amaro definiu a verdadeira essência da TAM linhas aéreas: "Toda grande obra é fruto da obsessão de um sonhador". E essa grande obra segue sob o seu legado.

O texto acima foi retirado http://www.casodesucesso.com/?conteudoId=87

A empresa com uma história que parece um conto de fadas, vem apresentando uma degeneração dos seus fundamentos que levará escrever tristes capítulos.

O relato a seguir foi feito no site reclame aqui e se refere ao meu filho menor.

O DIA QUE QUASE ENFARTEI

No dia 19/01/2010 contratei o serviço acima descrito para meu filho de 9 anos saindo de Campo Grande - MS para São Paulo - SP no voo JJ3773 ás 16:35. Fiz todo o procedimento no check-in e confiei meu filho a empresa que um dia estendeu o tapete vermelho aos seus clientes.
O vôo saiu com atraso de mais de 30 minutos característico da empresa (conforme relatório da ANAC) com destino a São Paulo. Devido a seu atraso este vôo nunca chegou ao seu destino programado, aeroporto de Congonhas. A falta de compromisso com horário somado as chuvas de São Paulo obrigou o piloto a mudar seu destino.
O meu sofrimento começa quando monitorando a chegada de meu filho com meu primo (pessoa responsável em receber no destino) verificamos que o vôo não pousava em SP.
Buscamos informações na INFRAERO que somente soube informar que o JJ 3773 deveria já ter pousado, em seguida informou que o vôo teria sumido da tela (?????)
Foram mais de uma hora de Pânico na busca de informação, junto a TAM e a INFRAERO que não soube informar o que estava acontecendo.
Com mais de uma hora de atraso do horário de pouso no destino consigo através do celular um contato com meu filho que ligou assim pousou APAVORADO sem entender o que estava acontecendo, pois seu vôo tinha acabado de pousar em Curitiba.
Acalmei meu filho e pedi que chamasse a comissária de bordo para que pudesse falar no telefone. Ela em primeira instância recusou a falar, mas ao perceber que se tratava de um menor desacompanhado atendeu seu apelo.
Conversei com a comissária que ainda não tinha informação se ficariam em Curitiba ou seguiriam para SP. Já passava da 10 horas da noite e CONGONHAS não poderia ser o destino do JJ 3773. Voltei a ligar umas quatro vezes até a definição de que o JJ 3773 iria seguir para CUMBICA.
Entrei em contato com meu primo que até aquele momento não conseguia nenhuma informação em CONGONHAS tanto pela INFRAERO como pela TAM, que imediatamente se dirigiu para CUMBICA visando receber dos braços da TAM meu filho, conforme serviço contratado.
Liguei para TAM para solicitar que caso o vôo chegasse antes do meu primo desse toda assistência ao meu filho. Para minha surpresa a empresa ainda não sabia que o JJ 3773 estava em Curitiba e iria para CUMBICA.
A minha insegurança em relação a empresa aumentou. Estava entregue a uma empresa que não tinha procedimentos internos de relacionamento com clientes. Pude entender o desespero das familias que tentaram informações na empresa e NADA.
O vôo JJ 3773 pousou as 00:47 do dia 20/01 em CUMBICA.
O relato já seria suficiente para descredenciar a TAM na minha opinião.

Agora faço uma pergunta ao presidente da TAM - A quem a TAM entregou meu filho no aeroporto de CUMBICA ? Resposta da TAM será: Não sabemos.

O meu filho foi abandonado na sala de desembarque a própria sorte. Teve maturidade suficiente para pegar a sua bagagem e procurar meu primo no saguão de desembarque sem que a TAM tivesse alguma preocupação com o menor.
Tenho em meu poder como recordação o crachá com todos os documentos internos da TAM que é colocado no menor e retirado depois que o mesmo é entregue ao responsável conforme serviço contratado.

Encaminhamos carta ao presidente e não obtivemos nenhuma reposta. Tal o desprezo que TAM com o ser humano.

Meu filho ao ser resgatado pelo meu primo ABANDONADO pela TAM em CUMBICA ás DUAS HORAS DA MADRUGADA, me falou ao telefone: " PAI VOCE TEM QUE PROCESSAR A TAM."

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