Manicômio Tributário Brasileiro
Gonzaga - Santos - SP |
Em 2112 espera-se mais de 25 milhões de contribuintes passem por um enorme "pente fino" na identificação de falhas. A expectativa é de que sejam arrecadados mais de 1 trilhão de reais das empresas e dos cidadãos.
As empresas dedicam mais de 2600 horas por ano para atender o complexo sistema tributário brasileiro.
A Receita Federal tem demonstrado ser implacável nas suas teses de considerar todo contribuinte um sonegador disfarçado.
Os exemplos são abundantes de quando o contribuinte comete algum erro no complexo sistema tributário brasileiro passa a ser tratado como um devedor sujeito a todo tipo de penalidade voraz.
O empresário que possui uma pequena empresa que por um erro fez o recolhimento em um código errado, passa a ser tratado como devedor, mesmo que no caixa da Receita o valor esteja recolhido.
Acompanho um caso de mais de 10 anos onde a empresa fez o recolhimento em código errado e depois solicitou a retificação. O empresário para evitar transtornos no ultimo REFIS fez novo recolhimento e mesmo assim os burocratas da Procuradoria e Receita não fizeram a baixa. A empresa continua após pagar pela segunda vez um débito inexistente com seu cadastro na famosa dívida ativa impedida de participar de licitações e o prior sem acesso ao sistema de financiamentos do BNDES.
O desconto na fonte feito pela Receita Federal no holerite do trabalhador é restituído em média 12 meses depois praticando uma apropriação sem precedentes para os mais necessitados. Considerando que o trabalhador que possui restituição na maioria das vezes é formado pelo gasto em saúde, ineficiência do estado. O contribuinte é penalizado duas vezes.
A aventura de seguir os procedimentos de desembaraço aduaneiro é a síntese da burocracia e a principal avenida para instalação de uma industria da corrupção sem precedentes. Recententemente uma quadrilha foi desfeita vendendo aquilo que deveria ser o papel do estado.
Meu avo foi um auditor fiscal da fazenda estadual e ficava indignado com a postura dos empresários em fugir das suas obrigações, mas o que provocava a sua ira era quando um colega deixava de ser um servidor publico e passava a ser um senhor do publico.
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