Bueno Aires - El dia que me queiras

A cidade de Bueno Aires sempre me encantou pela beleza clássica europeia um povo aguerrido e firme nas suas decisões. 

O famoso tango El dia que me queiras, un Himno al Amor com letra de Alfredo Lepera, poeta brasilero y música de Carlos Gardel. Mostra toda a volupia que este país guardava nas manifestações.





Estive este mês visitando a cidade por três dias após alguns anos sem retornar. Procurava o frio na sua intensidade de um clima temperado acompanhando de um bom vinho (nacional) e da sua excepcional culinária.

Na chegada a cidade fomos alertados pelo hotel de um fato que estava acontecendo contra os turistas no cambio com pesos falsos praticados por taxistas. Incrível como a taxa de conversão entre o real e pesos está sem parâmetros, com variações superiores a 30% de 1,86 a 2,40 pesos por 1 real. Isto demonstra a fragilidade da economia e a total falta de confiança com o mercado financeiro local. A presidente Cristina Kirchner perdeu o rumo da sua administração e esta levando a Argentina a um empobrecimento histórico. Por onde andamos vimos moradores de ruas, pedintes, e "lavadores de para brisa" esmolando nas ruas e esquinas.

Caminhei  pelo Zoo de Palermo que traz animais de diversos lugares do mundo em um ambiente aconchegante e cheio de beleza arquitetônica cravado no seio do bairro.


Visitei a Ricoleta e a Calle Florida como todo bom turista. A galeria Pacifico me encanta sempre com sua beleza. Encontrei muitos brasileiros, principalmente políticos, que vem dominando o turismo mundial. Por onde passo vejo a maioria brasileira "berrando" nas lojas e restaurantes é impressionante como falamos alto.

Estive nos restaurantes de Puerto Madeiro, cuja uma das grandes atrações é de uma rede brasileira que fazia nome pela qualidade do serviço aliada a uma carne que só se encontra lá. Infelizmente o serviço se perdeu no tempo permanecendo somente o preço, lugar fraco e caro. Não vale mais a pena visitar o Cabaña Las Lilas.

Fui a casas tradicionais argentinas e percebi como o povo argentino perdeu o seu poder de compra nos últimos anos, estão economizando na propina. Fui as compras nos supermercados. Aprendi com minha mulher que no supermercado encontramos a realidade cultural do país visitado. Lá sabemos como vive o que come e como anda a economia conversando com os frequentadores. Percebi o desabastecimento nas gondolas. Promoções do tipo leve dois com 30% de desconto em guloseimas e biscoitos. O Argentino compra o essencial somente.

Os monumentos publicos carentes de manutenção. Muita miséria pela rua nunca antes por mim vista no quadrilátero dos turistas. A nossa vizinha Argentina necessita urgente de um choque de gestão antes que o populismo da senhora Kirchner ainda alavancada pela morte do marido enterre todas as oportunidades desta linda cidade europeia na América do Sul.

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