O tilintar das moedas
A combinação de crise econômica com juros elevados aumentaram
significativamente a inadimplência das pequena e médias empresas. Este
cenário levou os bancos a fecharem o crédito para este mercado, o volume
de crédito para este mercado encolheu. De janeiro a outubro,
aproximadamente 420.000 empresas de menor porte pararam de funcionar, o
triplo de 2014 e a maior taxa desde 2008, segundo um levantamento da
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviço e Turismo.
Praticamente uma empresa a cada minuto fecha no Brasil. Vale a pena
lembrar que metade dos empregos com carteira assinada está nas pequenas e
médias empresas o que vai agravar o desemprego no Brasil.
Recente publicação do Banco Central demonstrou que a taxa de juros
média atual para o setor é de 6,5% a.m o que torna predatório a sua
captação. Nenhum fluxo de caixa resiste remunerar 112,91% a.a. o capital
de terceiros. As poucas empresas que estão captando entrarão em
inadimplência em um curto espaço de tempo. Vale a pena ressaltar que o
custo do dinheiro para as grandes empresas está 4,21 vezes menor do que
as pequena e médias, em torno 26,82% a.a., segundo o Banco Central.
Nem tudo é espinho, o mercado começou atrair empresas especializadas
em financiar pequenas e médias empresas. Não são Bancos e nem
Financeiras são "Startups" que aproxima empreendedor com investidor
(Angel). São empresas que conseguem ser mais ágeis que as instituições
financeiras em conhecer o negócio e principalmente quem opera o mesmo
reduzindo o risco de inadimplência que reflete diretamente na taxa. Este
mercado hoje oferece taxas em torno de 42,58% a.a., 62% a menos que as
instituições financeiras "oficiais".
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