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O Brasil quebrou

O Brasil sempre conviveu com taxas de juros altas e as suas empresas eram obrigadas  ser conservadoras e usar caixa próprio para financiar seu crescimento. Os consumidores não tinham acesso a taxa compatíveis e sempre se colocaram em posição defensiva. A cartilha adotada era quanto menos dívida, melhor.
As barbeiragem governamentais acabou criando um país como nunca se visto antes. Em 2012, a taxa de juros no país das maravilhas chegou a 7,25% ao ano, a menor taxa da história. As empresas e os consumidores passaram a se endividar como nunca.

O que parecia bom acabou, o Brasil quebrou.

Normalmente quando entramos em crise os governos reduzem a taxa de juros para aquecer a demanda, mas como somos uma país das maravilhas acontece ao contrário. O juro dobrou e o cambio sofreu uma desvalorização de mais de 42,5% em relação ao dólar. As empresas e os consumidores endividados caíram em uma armadilha insolúvel. Para as empresas que necessitam de capital de terceiros o baque é mortal. Os lucros sumindo e o custo da dívida disparando. Os Bancos literalmente travaram no freio. O pouco que fazem praticam juros exorbitantes. As empresas que ainda não estão com a corda no pescoço travaram no freio para repensar seus negócios. Juros altos conviveram com lucros baixos por longo tempo. Oportunidades enormes se abrirão no mercado de aquisições, são tempos difíceis que irão passar. Aqueles que tiverem coragem de investir na hora da depressão pagarão barato para revender no momento de euforia onde todos irão pagar caro para surfar a nova onda.

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